Neuromodulação não invasiva (TDCS e TMS)
É uma técnica de estimulação cerebral não-invasiva baseada na aplicação terapêutica de corrente elétrica contínua de baixa amperagem (1 a 3 mA), de forma a estimular ou inibir determinada região cerebral. A popularização se deu a partir dos anos 2000, com série de estudos para tratamento da depressão, incluindo alguns nacionais, com parâmetros que se aproximaram mais dos utilizados atualmente, como corrente de 1mA e estimulação mais prolongada (Nitsche & Paulus, 2000) (Nitsche & Paulus, 2000).A maior parte dos protocolos atualmente utiliza 2 mA. Há diversos estudos nacionais e internacionais sobre o tema, especialmente no tratamento da depressão e na reabilitação neurológica (fala, motora e cognitiva após AVC/"derrame"). A técnica é focal, atingindo área determinada. Sendo um estímulo por corrente contínua, há um polo positivo + e outro negativo -. A corrente não é suficiente para desencadear potencial de ação. O tratamento modula a atividade neuronal, tornando o disparo mais provável (efeito estimulante no ânodo ou polo positivo + ) ou menos provável (efeito inibitório no cátodo ou negativo -). A técnica se popularizou, tem sido empregada em diferentes cenários. Há usos com maior evidência, e há usos experimentais, ainda em fase de pesquisa. Usos médicos em neuropsiquiatria: depressão; recuperação pós-AVC (motora, fala), dores crônicas (incluindo fibromialgia, dores de origem central, dores neuropáticas, dor de membro fantasma), esquizofrenia (montagens para alucinações auditivas e para cognição/sintomas negativos), zumbido.
Usos médicos possíveis: fissura na dependência e impulsividade (por exemplo, drogas/álcool/tabagismo), enxaqueca, transtorno obsessivo compulsivo, déficit de atenção,.